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Saiba mais sobre a Biópsia de Congelação



A Bióspia transpératória, também conhecida como Biópsia de Congelação, ocorre durante a cirurgia. Quando o médico realiza uma cirurgia, o patologista é requisitado para dar o diagnóstico durante o procedimento cirúrgico com o paciente ainda anestesiado, havendo duas modalidades: com e sem deslocamento. Assim que excisado a peça cirúrgica é transportada imediatamente ao laboratório.


Em menos de 5 minutos, é possível preparar uma lâmina para estudo microscópico, o patologista emite o diagnóstico.


Se a lesão for benigna, a cirurgia termina ali.


Se ela for maligna (câncer), o cirurgião completa a cirurgia de acordo com o protocolo da OMS (Organização Mundial da Saúde), retirando mais tecido, até conseguir extirpar o máximo possível de tecido doente, na tentativa de livrar o paciente de todas as células malignas.


A depender do caso as margens cirúrgicas também devem ser submetidas à biópsia de congelação, para haver certeza de que a totalidade do câncer foi extirpada do paciente.


Ou seja, congelação é o estudo microscópico de uma lesão, feito instantes após sua retirada do paciente.


Cada vez que se executa o exame transoperatório, procura-se utilizar a mesma amostra de material para executar o exame definitivo pelo patologista, chamado de anatomopatológico convencional ou anatomopatológico de material emblocado em parafina.


Esta técnica, apesar de mais precisa, leva mais tempo para ser executada, não sendo viável durante a cirurgia sem prolongar muito o tempo da mesma.


Assim, como o mesmo material é examinado duas vezes (transoperatório e convencional) e as técnicas são diferentes em precisão, pode ocorrer alteração no laudo definitivo emitido pelo patologista depois de encerrada a cirurgia.


Diferentes cirurgiões escolhem diferentes patologistas ou laboratórios de patologia para trabalharem em equipe, sendo que o critério mais importante para a escolha é a qualidade do diagnóstico.


Uma das variáveis que influencia na qualidade desta escolha, portanto, é a compatibilidade entre o diagnóstico transoperatório e o exame definitivo.


Assim sendo, a relação de confiança que existe entre o paciente e o cirurgião é muito semelhante a que existe entre o médico cirurgião e o médico patologista.


*IMPORTANTE: Solicita-se um agendamento prévio com o Laboratório de Anatomia Patológica com a antecedência mínima de 24 horas, indicando o local, o dia, a hora, o médico responsável e o tipo de cirurgia em questão.


Transporte: A amostra de tecido deverá ser encaminhada diretamente ao patologista sem qualquer fixação, devidamente identificada e rotulada, com requisição médica correspondente, contendo dados clínicos adequados e orientações anatômicas com fios de sutura quando necessário, principalmente em se tratando de avaliação de margem.

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